por Zeca Santos;
Viver essa energia olímpica é muito maravilhoso, já tive essa experiência quando atleta de natação. Competições,treinos, treinos e muitos treinos.Abrir mão de diversos lazeres. Vitórias, derrotas, recordes, índices, desilusões, morar em vila olímpica, conviver com diversos atletas de esportes diferentes, trocar tudo como camisas pins uniformes. Isso foi uma vida.
Agora reviver tudo isso como dirigente, organizador foi também muito trabalhoso e prazeroso. Começar esse relato agradecendo a confiança que a manager desse esporte Christiane Fanzeres, ela que também já fora uma grande atleta e precursora das águas abertas(assim esse esporte é conhecido desde dos seus primórdios) depositou em minha pessoa. A partir dela vieram Michele Parci e Bruno Favreto que obstinados montaram todo o organograma da ´´operação maratonas aquáticas Rio 2016´´. Próximo passo foi montar uma equipe competente para poder delegar funções de acordo com suas características, dai surgiram eu, Margarida Passos(Margot), Marina Borges, Regina Coeli, Elizabeth Ribeiro(Beth), Javier e Eduardo.
Fiquei, como coordenador de oficiais das maratonas aquáticas, ou seja cuidar dos árbitros nacionais e internacionais,junto com Marina Borges.
Nossa instalação foi nada mais nada menos do que a praia de Copacabana, pois maratonas aquáticas acontece em águas abertas, seja em rios , lagos ou mar. E pela primeira vez na história dos jogos essa prova acontece em mar aberto.
Todos os coordenadores precisavam montar e treinar suas equipes então recebemos voluntários que foram fies escudeiros, super competentes. Não teve tempo ruim para eles e gente de todas as idades.
A prova requer uma super estrutura por questão de segurança, alimentação dos atletas afinal são 10 km nadando em mar aberto com ondas, vento e correnteza. Então começando do início, precisamos embarcar técnicos, árbitros, segurança para cada atleta. Restaurou-se o pier do posto 6, localizado lá no final da praia na base do grupamento de bombeiros..(legado para cidade)…agora pode-se chegar de barco ali em Copacabana.
Para a alimentação dos atletas e fiscalização precisava de uma balsa, a mesma que seria usada para largada dos atletas…só que não contaram com a força da mãe natureza que 2 dias antes uma ressaca destruiu essa balsa. Mais a determinação da manager fez surgir outra balsa para o dia da prova.
Reuniões, reuniões, apresentações para que a prova ocorresse perfeita .
Nossa disciplina em 2016 foram em 2 dias de competição. Um para o feminino, vencida pela holandesa. Essa prova nos deu muito orgulho com o BRONZE da atleta que defende o Unisanta de Santos, Poliana Okimoto... muitos aplausos a ela e ao seu técnico que também é marido, Ricardo Cintra. Lamentavelmente nossa Ana Marcela Cunha( a 1*do ranking mundial) teve problemas de saúde e não conseguiu um bom desempenho.
E no segundo dia tivemos a prova masculina, que também foi ganha de ponta a ponta por um holandês seguido pelo grego e francês. Lamentavelmente nosso Allan do Carmo(3*do ranking mundial)não conseguiu ir bem.
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Muitas emoções, recordações que ficarão…
E o melhor que no final todos nós coordenadores recebemos do C.O.I. uma condecoração em agradecimento ao nosso trabalho.

Todas as fotos usadas nessa matéria são de Zeca Santos e foram feitas pelo celular afinal estávamos trabalhando sem ser como imprensa e não podia usar câmeras profissionais…mais vale o registro para não deixar vocês sem a informação
E no final a comemoração de toda a equipe envolvida…foi muito bom.