por Zeca Santos;
Numa situação política conturbada para o cenário da cultura brasileira, quando o governo federal encerra as atividades da ANCINE, quando se tem verbas cortadas, quando se proíbe alguns assuntos, e outros problemas que lembram um regime Fascista. O Festival do Rio, que tem mostras competitivas de filmes longas e curtas metragem e documentários, conseguiu se realizar com a união de todos atores, diretores, produtores, e principalmente do público cinéfilo.
Resistência e união foram as palavras mais ditas durante o festival, que esse ano esteve presente em diversas salas da cidade e chegando até em Niterói.
Um festival marcado por mais atores e atrizes, diretores negros. Mais mulheres atrizes, produtoras e diretoras. Elas fizeram acontecer.
O festival da irreverência, dos novos talentos, dos coletivos, da união.

O festival chegou a sua 21*edição se tornando o principal Festival de Cinema da América Latina. 11 dias, mais de 100 produções internacionais e 91 nacionais, 27 premiações. Viva o cinema brasileiro.
Prêmio especial do júri- O som do filme “A febre”.
Ator coadjuvante – Augusto Madeira – “Acqua movie”., foi anunciado pelo ator Edson Celulari.

Mostra Novos Rumos é sub dividida em 5 categorias que foram assim premiadas:
´´Bonde´´- Menção honrosa – Curta-metragem.
“Revoada” – Melhor curta-metragem.
“Sete anos em maio” – Longa-metragem.
“A rosa azul de Novalis” – Menção honrosa – Prêmio especial do júri.
“Chão” – Prêmio especial do júri.
O ator José Loretto, também se fez brilhar como anunciador, único a não fazer algum discurso político, ao anunciar o melhor curta da série premiere.
A atriz e diretora Thais, sempre simpática, anunciou a melhor montagem, e confidenciou que no seu ínicio também fora montadora.
O mestre, diretor, Silvio Tendler, emocionou a todos sendo ovacionado e anunciou o prêmio de melhor longa documentário pelo juri oficial ´´Ressaca´´.
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A musa Christiane Torloni, atriz, diretora e produtora, falou muito bem sobre preservação e seu posicionamento em pró da cultura e anunciou o melhor longa documentário pelo voto popular.´´Favela é Moda´´.
Na principal premiação da noite, a mostra Premiere Brasil tivemos: Curta-metragem (voto popular) – “Carne”; Curta-metragem (escolha do júri)– “A mentira”; Melhor longa-metragem de ficção (voto popular) –“M8 – Quando a morte socorre a vida”
Fotografia – Miguel Vassy – “Breve miragem de sol”.
Montagem –Renato Vallone – “Breve miragem de sol”; Roteiro – Hilton Lacerda – “Fim de festa”; Atriz coadjuvante –Gabriela Carneiro da Cunha – “Anna”.
Regina Casé, foi eleita melhor atriz do festival com o filme´´Tres Verões´´, e muito contente a voltar ser atriz, já que tem vivido mais produzindo e apresentando programas.
A melhor direção de longa de ficção foi para Maya Da-Rin com o filme“A febre”. E foi anunciada pela atriz e também diretora Bárbara Paes.
Já o melhor longa-metragem de ficção (escolha do júri) foi o filme “Fim de festa“;
A cerimônia de encerramento e premiação do 21*Festival do Rio aconteceu no Museu do Amanhã, que se dependesse da prefeitura do Rio já estaria fechado, mais graças a comunidade científica, populares, está se mantendo em pleno funcionamento.
Após a premiação uma bela social num coquetel bem saudável e pertinente a forte crise gerada pela falta dos patrocinadores governamentais.
Todas as fotos usadas nessa matéria são do fotógrafo e nosso editor Zeca Santos e as imagens de Antônio Correia.
VIVA O CINEMA BRASILEIRO! ANCINE JÁ! CULTURA ACIMA DE TUDO!
