por Zeca Santos;
A Copa Carioca de futebol é a disputa entre os ditos pequenos times do estado do Rio de Janeiro. Sem estruturas gigantescas, sem um orçamento estrondoso, sem estrelas. Digamos que seja o futebol raiz, como as tradicionais peladas. Considerada a série C/D do nosso futebol.

Clubes desconhecidos do grande público como: Agulhas Negras(time militar), Antenense, Arraial do Cabo, Atlético Pilar, Audax, CDE(time militar), CFA, Miguel Couto, Nilópolis e SOS.



O torneio é disputado em 6 rodadas no sistema de todos contra todos, regime de pontos corridos.










Nossa editoria foi convidada a assistir o jogo CDE x CFA, realizado no estádio Capitão Claudio Coutinho, casa da equipe CDE(na Fortaleza São João, Urca, zona sul carioca).
O jogo fora disputado atendendo todas as normas de segurança determinadas pela Secretária de Saúde e pela Federação de Futebol, mesmo estando dentro de uma instalação militar, sem público, nada de aglomerações e quem trabalhava todos de máscaras, com álcool gel nas áreas dos times.






Um jogo bem disputado, com gritos, tombos, xingamentos ao juiz, fatos normais de uma partida de futebol. O que mais chamou atenção foi que os juízes respondiam aos impropérios, os dirigentes davam pitacos, os jogadores discutiam com seus técnicos. E o melhor de tudo não tinha súmula oficial, apenas anotações num papel, bem pelada mesmo. Por isso fomos ao nosso video maker, Daniel Azevedo, que é um peladeiro conficto, que definiu bem pelada.

A maioria das peladas servem como Pós ou pré trabalho , muito funcional dentro das favelas .
Todos jogam , desde os mais novos até os mais maduros , sem faixa etária ou diferença de tamanho . Muitas resultam em alguns campeonatos internos em que alguns conseguem sair e competir fora e até conseguir uma chance em times maiores .
Muitas partidas são definidas com 10 minutos ou 3 gols com 6 ou 7 jogadores incluindo o goleiro . Não se tem juiz , a consciência é o que vale ´´








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Mesmo com as confusões, desentendimentos verbais, nenhuma confusão física aconteceu,










E como tudo na vida tem seu lado poético, nosso editor junior Sebastião Neto, soltou seus versos para descrever uma pelada.
´´Peladinha Marota´´
´´Valendo um refrigerante
Ou vaga no mata-mata,
A Copa nem chega perto
Da pelada quando empata.


A falta nem vale nada,
Cobrança já vem com medo
E lesionado é o jogador
Que perde o tampão do dedo.


Canela toda amassada
Que apela no chumbo grave.
A cara é de desespero
Se alguém fica na trave
Bate-boca interminável
Quando sempre entram de sola.



Que sempre termina em riso
Se alguém pisa na bola.
A “Liberta” vira merreca
E a´´ Champions´´ vira chacota
No racha que é disputado,



Nem Messi cobre essa cota.
Drible alto, passe baixo
E a curtição que contagia,
A pelada só não melhora
Porque não tem toda hora.´´




Enfim chegamos ao final do jogo com a vitória do time da CDE, que por acaso é a base das seleções militares.










Todas as fotos e imagens usadas nessa matéria são do fotógrafo e nosso editor Zeca Santos.


















Agradecemos ao convite da CDE na pessoa do Major David, as participações de Daniel Azevedo e Sebastião do Carmo Neto que com suas palavras engrandeceram a matéria. Desejamos boa sorte aos times e aos jogadores. E esperamos que nas próximas partidas os juízes sejam mais aferidos.