por Zeca Santos;
O Prêmio Afro Brasileiro(PAB), chega a sua 4*edição de resistência e luta. Numa parceria vitoriosa entre a Petrobras e a Fundação Cultural Palmares. Ouvimos o presidente da Fundação falar da importância da raça negra.
O Prêmio Afro Brasileiro(PAB), é o primeiro prêmio nacional que reconhece projetos de cultura afro-brasileira.
Nessa noite mágica e estrelada tivemos a transformação do tradicional teatro Rival Petrobras, (na Cinelândia bem no centro político carioca) num imenso cabaré, um lugar onde se podia sonhar e até mesmo poder realizar os sonhos de alguns privilegiados batalhadores. Benvindo ao Cabaré dos Sonhos, um musical preto brasileiro, para homenagear os fazedores da arte afro-brasileira Como não perdemos tempo fomos direto ao diretor do espetáculo, Elísio Lopes Jr. para saber mais sobre essa fabrica de sonhos, vale ouvir.
Esse musical é estrelado por Rosa Marya Colin, que vive a Madame Rosê, a dona do cabaré.
E ainda no elenco, a atriz angolana, Heloísa Jorge, vivendo Lolô Angolana.
A musa do passinho Lelêzinha, vivendo Lili Toma Tudo…;
Ariane Souza, que vive Naná Baiana e o mestre de cerimônia,o souvenir, o ator Orlando Caldeira.
A proposta desse musical, Cabaré dos Sonhos, é provocar uma contracena entre a realidade e ficção. Sendo o ápice as premiações dos melhores sonhadores.
E uma noite Afro pede turbantes de todos os tipos…
Tecidos étnicos….
E em noite de festa Afro, também é momento de reflexão sobre a questão do negro no Brasil, e fizemos apenas 1 pergunta aos convidados´´Porque o negro ainda é marginalizado logo aqui no Brasil´´? e obtivemos respostas interessantes.
Aos convidados um gift cultural, um livro de Fernando Conceição´´Milton Santos, uma biografia´´
E voltando ao mundo dos sonhos, canções poesias e interpretações foram juntadas e interpretadas por um elenco de atores negros celebrando assim o talento da raça negra.
O Rival Petrobras estava lotado, agradando em cheio os mais de 400 convidados, que aplaudiram de pé, onde foram envolvidos em um cenário misterioso, mágico e ao mesmo tempo lúdico.
Esse prêmio é de fundamental importância para um objetivo estratégico da Fundação Palmares, afinal o objetivo é promover as políticas públicas que elevem a mobilidade social e apresentar uma maior visibilidade da cultural afro brasileira.
E o desejo de se fazer uma noite de pérolas negras chega na realização dos sonhos daqueles que superaram obstáculos, carências, que com suas capacidades criativas foram a luta e com seus talentos venceram.
E na platéia prestigiando e aplaudindo os novos talentos diversos consagrados entre os quais destacamos Decco Torres, Chef Dida, Vandinha Ferreira, babalawô Ivanir dos Santos, Lilian Valeska, Deo Garcez,Adriana Bombom, Luiz Miranda e Lázaro Ramos que foi o maior nome da FLIP/2017 em função do lançamento do seu livro ´´Na Minha Pele´´. Seu livro que junta autobiografia e questões raciais.( já a venda nas melhores casas do ramo).


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Como todo bom musical tivemos uma banda espetacular formada por Eziel Oliveira no sax alto, Moises Junior(sax tenor), Luiz Otávio no teclado; Thaizinho Costa no contrabaixo; Felipe Martins na bateria; e Vanderlei Silva na percussão.
Todas as fotos e imagens usadas nessa matéria são do nosso fotógrafo e editor Zeca Santos.
A noite dos sonhos chega ao final e aos sonhadores que botaram a cara, que fizeram corpos se moverem ao som de suas canções, que idealizaram arte, que fizeram cabeças pensar. A esses sim são merecedores de muitos aplausos.
E o Prêmio Nacional de Expressões Culturais Afro-brasileiras, mais uma vez faz história, contribuindo para mudar a história. Deixa um legado e um espólio genuinamente brasileiro. É a chance de se falar em cena sobre quem somos de verdade. Vida longa a esse prêmio.
Rosa Marya Colin, na pele de Madame Rosê, fechou a noite com “Viva nós! Viva o artista negro brasileiro!”
Muito bacana! Parabéns, pelo trabalho belíssimo!!! Neide Diniz
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