por Zeca Santos e Antônio Correa

Desde dos anos 90 os Coros Etários, onde os cantores são escolhidos pela faixa etária. Funcionam como uma atividade social mais do que como uma atividade meramente musical. Os regentes são contratados por instituições que mantêm projetos nessa área. Os integrantes normalmente, pagam para participar do grupo. Os da terceira, quarta ou quinta idade tem sido mais frequentes em encontros como o que aconteceu nos jardins do Museu da República.

Um coro (ou coral) é um grupo de cantores distribuídos por naipes segundo a tonalidade de suas vozes. Na música ocidental, um coro misto (de vozes adultas, masculinas e femininas) compõe-se de quatro naipes: Sopranos, Contratltos, Tenores e Baixos. Algumas vezes, as vozes intermediárias: Mezzo-soprano, e Barítono.

O Museu da República, ou Palácio do Catete é um importante exemplar da arquitetura neoclássica brasileira, tem muita história, uma construção de 1891, já abrigou a sede do governo federal, no extinto Estado da Guanabara, no período de 1897 a 1960 e palco da atuação de dezoito presidentes. Durante 1930 a 1945 Getúlio Vargas govarnava dali com mão de ferro. E retornou aclamado pelo povo em 1951 e lamentavelmente se suicidou em Agosto de 54.

Nos jardins do Palácio que se encontra na Rua do Catete(zona sul carioca), foi onde ocorreu o encontro, temos uma coleção de esculturas. Na verdade foi um encontro das artes e culturas.

Os corais etários se apresentaram diante do coreto em contato direto com a natureza.

Foi um evento gratuito, diurno,para todas as classes e faixas etárias. Igualdade cultural, sem preconceito.

As movimentações musicais em grupo sejam de canto ou dança datam desde do período Neolítico, ou seja bem antigas, e ficaram bem populares na época da Grécia Antiga nos teatros gregos.

Os primeiros coros efetivos, porém, aparecem na Europa por volta do ano 1000 nos mosteiros e comunidades religiosas, numa herança dos cultos judáicos.

Do dicionário, o Canto Coral ou orfeão(do francês orphéon) é o nome dado ao conjunto de atividades ligadas a um coro ou a uma capela.

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O espaço ficou lotado, cada um levando sua cadeira, atitude bem legal, as crianças brincavam os mais velhos aplaudiam, todos se divertiram.

O canto coral vai além das questões musicais, principalmente depois do momento pandêmico, e passa a ser uma atividade social de convívio urbano, além de servir como terapia ocupacional, desinibição, e melhoria na fonética.

Todas as fotos usadas nessa matéria são do fotógrafo e nosso editor Zeca Santos e as imagens de Sebastião Neto.

É muito bom ver a cidade maravilhosa se reajustando pós pandemia e apresentando movimentos culturais ao ar livre. Parabéns as maestrinas, maestros e aos cantantes pela coragem e disposição. E já no aguardo dos próximos.