por Zeca Santos;

Durante o mês de Julho, enquanto ainda acontecendo os festejos juninos, a cidade maravilhosa tornou-se a capital mundial da harpa devido a realização do XVIII Rio Harp Festival que contou com 23 países.

Como bem disse o diretor do evento Sr. Sérgio da Costa e Silva, o festivel aconteceu ao longo de todo mês de Julho, como de praxe, um evento totalmente gratuito ao público, que esteve presente em todos os 78 concertos. E realmente nessa temporada nos surpreendeu pois todos os concertos estiveram lotados.

23 países foram representados, diversos tipós de harpas: americana, paraguaia, turca(ou kanun Citara), clássica(com pedais), bivalente, koto(harpa japonesa) cavaquinho com cordas de nylon(ofialmente lançada nesse festival como sendo a harpa brasileira ao invés do berimbau que na verdade tem origem africana), harpa elétrica.

Concertos diversificados as vezes, em sua maioria com harpistas solo, alguns duetos entre harpa e outro instrumento, ou com algum ator, ou até mesmo com outra harpa.

Tivemos também a interação entre harpa e corais.

Tivemos orquestras, coros, corais sem as harpas.

Os concertos em sua maioria aconteceram no teatro 1 do Centro Cultural do Banco do Brasil,no centro financeiro carioca. Porém tiveram concertos no Centro Cultural da Justiça Federal,(também no centro carioca), Na biblioteca Nacional, no teatro do Centro Cultural & bistrô do Sesc Flamengo(zona sul carioca), No Sesc Quitandinha, em Petrópolis(cidade imperial),na Acadêmia Brasileira de letras(também no centro carioca). Se prestar atenção todos prédios históricos, permitindo que o público tivesse acesso a mais cultura. E ainda no Espaço Cultural Trem do Corcovado e o melhor aos pés do Cristo Redentor. E quase esquecendo mais tão importante quanto as outras localidades o Forte de Copacabana, no Museu do Exército.

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Os programas mais variados possíveis, medievais, clássicos, folclóricos,populares até rock & roll. A harpa realmente é um instrumento eclético.

Durante os concertos tinhamos aulas sobre compositores, ou sobre os instrumentos ou até mesmo sobre outros harpistas. Verdadeiras aulas de história. Afinal cultura nunca é demais

Todas as fotos usadas nessa matéria são do fotógrafo e nosso editor Zeca Santos e as imagens de Daniel Azevedo.

Autoridades, idosos, jovens, famílias se fizeram presentes em todos os auditórios e sempre demonstraram satisfação em estar no festival.

Todos os artistas ao final de seus concertos atendiam ao público e retribuiram o carinho com fotos autografos e até venda de cds.

A coluna agradece ao convite pela organização na pessoa do Sr. Sérgio da Costa e Silva, e ao credenciamento a produtora Marina Trindade. Nosso muito obrigado aos harpistas e fã.que nos presentearam com gifts.

Por motivo de doença,a coluna não conseguiu cobrir todos os concertos como fizemos nas edições anteriores. Por isso pedimos desculpas a você leitor seguidor e fã.

O Rio Harp Festival, cresceu e nesse ano de 2023 chegou a Brasília e a 7*edição paulista e ainda terão 7 apresentações internacionais sendo 1 na Belgica, 1 em Portugal,1 na Itália,1 em Paris,1 em Barcelona,1 na Croácia e uma a ser acertada. Os locais serão escolhidos pelos harpistas que aqui estiveram representando seus países. Com essa iniciativa os festival se torna o maior festival de Harpa do mundo.

O apogeu,ouvirTon Jobim ao pé do Cristo Redentor, com o Rio de Janeiro aos nossos pés.Realmente um privilégio.

Já estamos no aguardo do XiX Rio Harp Festival, mas enquanto isso já podemos prestigiar o projeto Música no Museu que acontecerá ao longo do mês de Agosto, também inteiramente gratuito e acontece em igrejas, museus, se informe no site http://www.musicanomuseu.com.br

O RIO HARP FESTIVAL tem o patrocínio de ELETROBRAS, BANCO DO BRASIL, MINISTÉRIO DA CULTURA, LEI DE INCENTIVO A CULTURA uma produção de Carpex, apoio CCBB, SESC, CCJF.