por Zeca Santos;

Nossa coluna foi convidada a estar presente num dos cursos mais fortes de preparação para lideres, sejam empresariais, sejam em equipes esportivas ou apenas em suas famílias. Objetivo principal é a superação para conquistar um eu melhor e mais forte. O curso é ministrado por ninguém menos que o Capitão Sidney Freitas da equipe 26 Army de airsoft, porém foi instruído no Batalhão de Operações Especiais da polícia militar(BOPE), onde serviu durante anos como soldado em importantes operações na cidade maravilhosa. O local escolhido foi um acampamento da Associação Cristã de Moços(ACM), sede em Ararás, distrito de Petrópolis, região serrana do estado do Rio.

Os alunos para esse curso foram militares, jogadores de airsoft, atletas, todos querendo superar seus medos e seus limites

A partir do momento que deram entrada no camp todos deixaram seus nomes nos carros e são identificados por números, escolhidos pelos próprios. Os instrutores, são ex alunos, já formados, e que se destacaram nos cursos anteriores.

Foram quase 60 horas de exaustivas aulas, tarefas, missões, pouquíssimo tempo para se descansar além de punições para cada erro ou descuido.

Aulas, instruções, noturnas, diurnas, sem moleza e sim muita dureza. O lema plagiando os ´´3 Mosquetiros´´ Um por todos todos por um, melhor maneira de se aprender a se trabalhar em equipe para melhorar o rendimento de todos. Então, temos ´´Se um faz todos fazem..´´ ou ´´Se um tem todos tem..´´

Não fiquem assustados, todas as instruções, bem como os trotes ou punições foram sempre acompanhadas pelos instrutores além claro do coordenador e do departamento médico.

Um curso feito sob os moldes militares, muito bem regrado, onde a disciplina e o foco são pilares importantes.

O pior momento foi a primeira noite onde todos tiveram que se conhecer e já se entrosar meio que na marra , com tempo contado para tudo, onde a adrenalina começou a circular e a pulsação a disparar.

Armas usadas nas instruções de tiro, são de brinquedo, usadas para jogo de airsoft, as mesmas usadas em cenas de filmes ou qualquer outra gravação.

Os instrutores revezavam em turnos, e nos poucos momentos conseguiam descansar no alojamento, diferente dos alunos, que tinham a chamada zona verde, onde eles podiam fazer o que bem entendessem, lembrando que na zona verde nem nós podíamos fotografar ou estar. E ninguém podia perder os horários.

Nosso editor,  também esteve no mesmo pique afinal não podíamos perder nem um dos lances, ou alguma instrução ou punições. E sempre se recarregava na belíssima cachoeira que existia na área, local que também serviu de instrução e punição. Só para curiosidade a água estava a 18*.

Sempre que se falar 01 significa que foi o melhor do curso anterior, por isso que são instrutores, e além dos 01s tivemos também os melhores em cada tarefa, como  cozinheiro, armeiro, taifeiro, ajudante de ordem, tático, etc..

A coluna se orgulha do nosso videomaker, que fora um dos instrutores por ter sido o 01 do 4*COE26.

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Somente os fortes sobrevivem…

Manter o foco mesmo sob total stress, esse é o objetivo.

Todas as fotos usadas nessa matéria são do fotógrafo e nosso editor Zeca Santos.

Após todo esses perrengues, sofrimentos, dores e o principal SUPERAÇÃO, o curso chegou ao seu final tendo como seu 01 o aluno #06.Por acaso sabemos que ele é cabo de marinha.

A coluna parabeniza o aluno #06, ao nosso editor por ter conseguido sobreviver, agradece a organização pelo convite.