80 Anos da tradicional Feira de São Cristóvão

por Zeca Santos; Sebastião Neto

Em 1945 chegava no bairro Imperial de São Cristóvão o 1*pau-de-arara trazendo em sua boleia inumeros de nordestinos,pessoas fugindo da seca do sertão em busca de um sonho.Mas,chegavam ali no meio de uma praça em frente ao tradicional Colégio PedroII,onde existia um terminal rodoviário.alguns sem ter para onde ir ficavam acampados por ali e para sobreviver começaram a vender seus pertences que tinham vindo na bagagem como farinhas,feijão verde.

Alguns conseguiram empregos em estabelecimentos próximos como restaurantes, oficinas,alguns voltaram. Mas,muitos continuavam a chegar. E a roda girava, artesãos,costureiras, tinha de tudo. E ali iam ficando, formando uma enorme família ou uma colônia.Muitas histórias desses migrantes se confundem com a própria história da Feira de São Cristovão.

Mais nessa época o monumental Pavilhão ainda não existia, mas a nova colônia nordestina tinha aquele lugar como ponto de encontro,afinal era o ponto de chegada dos conterrâneos.

O pavilhão foi construido no final dos anos 50 e inaugurado em 1962, projetado pelo arquiteto Sérgio Bernardes, concebido para abrigar a Exposição Internacional de Indústria e Comércio. O Pavilhão, originalmente, já foi uma das maiores áreas cobertas sem viga do mundo. Para cobrir o Pavilhão desprezando o auxílio de colunas, as paredes foram projetadas no sentido de ancorar os cabos de aço, compondo a superfície elíptica curvada em dois sentidos.Para época um fenômeno arquitetônico. O que rendeu ao arquiteto em 1958 o primeiro prêmio na categoria “arquitetura e estrutura” da Exposição Internacional de Bruxelas.

O Pavilhão, já foi de tudo: palácio de exposições, ginásio esportivo até barracão de escolas de samba. Anos mais tarde, devido à falência do empresário Joaquim Rolla,(antigo dono foi quem financiou a sua construção) o pavilhão passou para a administração pública,e apartir dai permaneceu sem maiores obras de conservação e manutenção. Então, perdeu prestígio para outros centros de exposições e lazer.

A partir de então o Pavilhão passou por diversos problemas,perdeu o teto, ficou sem o assoalho, sem luz,sem água e totalmente abandonado por uns bons anos. Nesse momento, a colônia nordestina que já abrigava todo o entorno do Pavilhão resolveu adentrar o espaço.

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Os anos se passaram, os nômades prosperaram, de meras barraquinhas surgiram estabelecimentos(alguns bem renomados) e os problemas continuaram. Até que eles se organizaraão criaram uma associação( Comissão dos Feirantes) e com um antigo lema francês´´Um por todos e Todos por Um´´conseguiram sanar os problemas,que eram de competência dos órgãos públicos. Casos como saneamento básico,(luz,água,esgoto).

E graças a belíssima atuação dessa comissão,que conseguiu fazer com que os órgãos públicos cumpram com seus deveres.Permitiu que a Câmara Municipal concedesse a maior honraria concedida pela casa, a medalha Pedro Ernesto, a Comissão de Feirantes. Muitos aplausos!

Sempre em momento de celebrações aparacem inúmeros políticos querendo tirar algo, ou até mesmo aparecer. Engraçado se enaltecer políticos por eles fazerem o que são pagos para fazer,não é nenhum favor e sim obrigação deles.

O pior é transformar uma festividade , uma comemoração da resistência da união das conquistas em um palanque político e ainda criar discórdias.Lamentável.

Enfim com a palavra a comissão que batalha.

Diversas comemorações aconteceram antes de se cortar o bolo.

Claro com muito forró do bom.

Todas as fotos e imagens usadas nessa matéria são do fotógrafo e nosso editor Zeca Santos.

A coluna agradece ao convite nos feito pelas feirantes Chiquita e Maria da Guia. Parabeniza a Comissão de Feirantes belos brilhantes trabalhos,esperamos que continue assim.

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